Tensões entre o eu e o mundo na poesia mística de Murilo Mendes e Jorge de Lima
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2022v29.e45882Palavras-chave:
Poesia mística, Modernismo brasileiro, Murilo Mendes, Jorge de LimaResumo
Este artigo apresenta uma leitura crítica da poesia mística de Murilo Mendes e Jorge de Lima, poetas que se destacaram na segunda geração da poesia modernista brasileira. Iniciamos com uma breve discussão a respeito da revista Festa – periódico importante para o entendimento da tendência mística do movimento modernista – para depois nos determos nos dois poetas. O poema “Ofício humano”, do livro Poesia liberdade (1947), de Murilo Mendes, e o poema número 6 de Anúncio e encontro de Mira-Celi (1943), de Jorge de Lima, são pontos de partida para essa discussão. Defendemos o argumento de que a poesia mística de ambos os poetas propõe um enfrentamento entre o eu e o mundo, e que desse embate surgem as várias oposições que fundamentam suas obras. Algumas considerações sobre a modernidade (MONTEIRO, 1965; MILOSZ, 2012) e sobre a mística (AEROPAGITA, 2021; SCHOLEM, 2012; UNAMUNO, 2013) nos auxiliam nessa leitura.
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Referências
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