Lirismo erótico do corpo-água na poética de João Cabral de Melo Neto
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2020v26.e40360Palavras-chave:
Mulher, Corpo, Água, ErotismoResumo
O artigo tem como finalidade discutir o processo de investimento simbólico no jogo de erotização mulher/corpo/água, na poética de João Cabral de Melo Neto, lançando um olhar sobre os poemas “Rio e/ou poço”, “A Imitação da Água” e “Paisagem pelo telefone”, publicados no livro Quaderna, além de “Uma mulher e o Beberibe”, de A educação pela pedra. O estudo apoia-se não só na teoria de Merleau-Ponty, que compreende o corpo como locus de comunicação do ser com o mundo, mas também em estudos de críticos literários que tratam do tema, como Antônio Carlos Secchin, Helânia Cardoso, José Guilherme Merquior, Marta de Senna, Modesto Carone e Rubens Pereira.
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Referências
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