Representatividade estilhaçada: Uma leitura de mulher no espelho, de Helena Parente Cunha.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2020v25.e40322

Palavras-chave:

Mulher no espelho, Representatividade, Performance.

Resumo

Esse artigo visita o romance Mulher no Espelho (1983), da autora baiana Helena Parente Cunha, considerando a (im)possibilidade da construção da representatividade da mulher, sem nome, que narra e protagoniza a obra. A análise se vale dos conceitos de sujeito do feminismo (LAURETIS, 1994) e de performatividade de gênero (BUTLER, 2014) para argumentar que o jogo de vozes espelhadas proposto no romance instaura o conflito que impede a afirmação de uma identidade unificada e definida para essa mulher.

Biografia do Autor

Patrícia Cristine Hoff, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense - IFSul

Doutoranda em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Referências

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. Trad. Renato Aguiar. 7. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

CUNHA, Helena Parente. Mulher no espelho. São Paulo: Art Editora, 1985.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. Trad. Suzana Funck. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

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Publicado

2020-12-19

Como Citar

Hoff, P. C. (2020). Representatividade estilhaçada: Uma leitura de mulher no espelho, de Helena Parente Cunha. Estação Literária, 25, 146–157. https://doi.org/10.5433/el.2020v25.e40322

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático