Corpo-pensamento: A História como reminiscência sensível em jamais o fogo nunca, de Diamela Eltit
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2020v25.e40321Palavras-chave:
Narrativa, História, CorpoResumo
Jamais o fogo nunca (2007), de Diamela Eltit, é uma narrativa em primeira pessoa na qual uma mulher sem nome revisita o passado da ditadura militar chilena ao mesmo tempo em que examina o colapsado presente que compartilha com seu companheiro. Funcionando como uma alegoria do desaparecimento, esse corpo-ruína que guia o romance relaciona-se com o passado por meio da embriaguez (Benjamin), aproximando-se da História de um modo que é, fundamentalmente, da ordem do sensível. Assim, interessa-nos especular de que maneira essa aproximação corporal se dá e em que medida oportuniza a edificação de uma crítica à racionalidade hegemônica e falocêntrica.
Referências
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