O comportamento de Norman Bates no filme Psicose, de Alfred Hitchcock.
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2020v25.e40212Palavras-chave:
Psicanálise, Complexo de Édipo, Psicose, Hitchcock.Resumo
A partir do momento que se tomou conhecimento do estudo do inconsciente pela psicanálise, essa tornou-se parte primordial para a crítica literária e artística. Ao analisar o filme Psicose (1960), de Alfred Hitchcock, com base na teoria freudiana do complexo de Édipo, buscamos mais do que explicar o comportamento de Norman Bates como resultado de um diálogo com sua infância, mas como a fixação materna dele serviu de combustível para sua psicose. Exploraremos também as técnicas utilizadas pelo diretor para evidenciar esse comportamento, bem como expor que a psicanálise quase sempre será conduzida de maneira simplificada pelo cinema.
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