O pacto entre crítica e escuta em Grande Sertão: Veredas - uma proposta hermenêutico-filosófica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2017v20.e31033

Palavras-chave:

Pacto, Grande Sertão, Veredas, Escuta Crítica, Diálogo, Hermenêutica

Resumo

O presente ensaio, prevendo a relação entre literatura e filosofia, trata da questão do pacto em Grande Sertão: Veredas, romance publicado em 1956, por João Guimarães Rosa, e parte da ideia de que as questões da existência do diabo e da possibilidade do pacto, são as grandes dúvidas que vigoram na obra do autor mineiro, e fatos que se desvelam responsáveis pela problemática central do romance, por meio dos quais sairão todos os outros questionamentos sobre a existência humana: o ser ou não ser; o bem e o mal; vida e morte; deus e diabo, o amor e verdade. Para tanto, propomos um tipo de hermenêutica que possibilita o intérprete, ao questionar a obra, ser por ela questionado, indo em busca do que lhe é próprio: é o que chamamos de exercício de escuta crítica.

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Biografia do Autor

Taís Salbé Carvalho, Universidade Federal do Pará - UFPA.

Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará - UFPA.

Antônio Máximo Ferraz, Universidade Federal do Pará - UFPA

Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

2017-12-01

Como Citar

Carvalho, T. S., & Ferraz, A. M. (2017). O pacto entre crítica e escuta em Grande Sertão: Veredas - uma proposta hermenêutico-filosófica. Estação Literária, 20, 50–69. https://doi.org/10.5433/el.2017v20.e31033

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático