O dia em que Sam morreu: reminiscências e distanciamentos do herói trágico no drama contemporâneo

Autores

  • Márcio Henrique de Almeida https://orcid.org/0000-0002-2335-7526 Soares Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Adilson dos Santos Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2016v18.e29140

Palavras-chave:

Herói trágico, Drama contemporâneo, O dia em que Sam morreu

Resumo

Considerando a discussão em torno da impossibilidade de constituição de um herói verdadeiramente trágico na dramaturgia a partir do Modernismo, levantada por pensadores como Peter Szondi e Walter Benjamin, este estudo tem por objetivo investigar o que pode ter sobrevivido desse herói na personagem trágica da atualidade. Para tanto, identificamos algumas transformações históricas sofridas pelo herói trágico e, com base nessas informações e nas ideias de teóricos contemporâneos como Jean-Pierre Sarrazac e Anatol Rosenfeld, buscamos identificar reminiscências e distanciamentos dessa personagem no drama O dia em que Sam morreu, de Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes.

 

Biografia do Autor

Márcio Henrique de Almeida https://orcid.org/0000-0002-2335-7526 Soares, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestrando em Letras pela Universidade Estadual de Londrina - UEL

Adilson dos Santos, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutor em Letras pela Universidade Estadual de Londrina - UEL

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Publicado

2016-11-03

Como Citar

Soares, M. H. de A. https://orcid.org/0000- 0002- 2335- 7526, & Santos, A. dos. (2016). O dia em que Sam morreu: reminiscências e distanciamentos do herói trágico no drama contemporâneo. Estação Literária, 18, 200–210. https://doi.org/10.5433/el.2016v18.e29140

Edição

Seção

Artigos da Seção Livre