Sobre natências: mito e cosmologia na poética de Manoel de Barros
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27065Palavras-chave:
Poesia moderna, Natência, DessacralizaçãoResumo
Manoel de Barros diz ser poeta da natureza da palavra, e que a poesia serviria para des-cobrir as coisas de seus significados imediatos, na busca por uma linguagem que se quer inaugural. Assim, a natência – potência de fazer nascimentos na linguagem poética – será tanto um retorno a um espaço/tempo anterior, onde se estabelece um vínculo com o essencial como um estado inventivo da língua. Caberá aqui relacionar a natência da poesia de Barros à infância, metamorfose, mito, pensando na relação da poesia moderna com os processos de secularização e profanação do sagrado.
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