Sobre natências: mito e cosmologia na poética de Manoel de Barros

Autores

  • Elisa Duque Neve dos Santos Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27065

Palavras-chave:

Poesia moderna, Natência, Dessacralização

Resumo

Manoel de Barros diz ser poeta da natureza da palavra, e que a poesia serviria para des-cobrir as coisas de seus significados imediatos, na busca por uma linguagem que se quer inaugural. Assim, a natência – potência de fazer nascimentos na linguagem poética – será tanto um retorno a um espaço/tempo anterior, onde se estabelece um vínculo com o essencial como um estado inventivo da língua. Caberá aqui relacionar a natência da poesia de Barros à infância, metamorfose, mito, pensando na relação da poesia moderna com os processos de secularização e profanação do sagrado.

 

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Biografia do Autor

Elisa Duque Neve dos Santos, Universidade Federal Fluminense - UFF

Mestrado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal Fluminense - UFF

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Publicado

2014-12-23

Como Citar

Santos, E. D. N. dos. (2014). Sobre natências: mito e cosmologia na poética de Manoel de Barros. Estação Literária, 13, 241–255. https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27065

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático