Reflexos da Máquina do mundo recriada – e novamente evitada – em Junco (2011), de Nuno Ramos
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2015v15.e26096Palavras-chave:
Nuno Ramos, Junco, Carlos Drummond de Andrade, Máquina do MundoResumo
O artigo em questão procurará fazer uma leitura do livro Junco (2011), de Nuno Ramos, através da escolha de alguns trechos de poemas presentes na obra para compreender o exercício de ressignificação do poema "Máquina do Mundo", de Carlos Drummond de Andrade, presente no livro Claro Enigma (1951). Baseado no conflito da matéria e a leitura que ela nos traz, tanto em Drummond quanto em Ramos, veremos aqui a força de significação que o enigma das imagens de um cão morto e de um junco encontrado na beira da praia podem ter, tão forte quanto as pedras das ruas de Minas Gerais para o poeta Drummond.
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