Poe, Baudelaire, Huysmans: Dândis e malditos
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2013v12.e26051Palavras-chave:
Literatura comparada, Decadentismo, DândiResumo
Poe, Baudelaire e Huysmans, vozes que desorientam os leitores devido ao ímpeto literário iconoclasta, souberam incomodar a sociedade e a tradição tornando-se arquétipos do poèt maudit. Excêntricos, esses poetas, vivendo exilados e à margem da malograda sociedade burguesa com suas regras morais, anseiam algo além do que o mundo então oferecia; assim, voltam-se para as regiões misteriosas do obscuro, da sordidez e do satânico, tornando-se, por fim, os poetas do abismo. Ao mesmo tempo malditos e estetas, aspiram a ser sublimes e consideram o dandismo como o último raio de luz das decadências: é o que este artigo pretende discutir.
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