Imagens no espelho: Machado de Assis, Guimarães Rosa e José J. Veiga
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2011v8.e25754Palavras-chave:
Espelho, Aparência, Alma exterior, Alma interiorResumo
Esse artigo realiza uma leitura da representação do espelho nos contos homônimos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e José J. Veiga, a fim de evidenciar a dicotomia entre instrumento do autoconhecimento e de afirmação da vaidade. Dessa forma, no conto de Machado, o autoconhecimento conclui o caráter dominante da alma exterior. Rosa desenvolve o resgate do ser escondido atrás das máscaras da aparência, a definição da identidade pela alma interior. J. J. Veiga, por sua vez, desloca o foco narrativo para o objeto, mostrando-o capaz de revelar a alma interior. Logo, considera-se que o espelho expõe o desdobramento do sujeito entre corpo e consciência de si.
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Referências
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