Reconstruir-se em texto: praticas de arquivamento e resistência no Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2009v3.e25220

Palavras-chave:

Carolina Maria de Jesus, Arquivamento, Memória

Resumo

O livro de memórias Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus, nas poucas leituras de que tem sido alvo desde sua publicação no Brasil, em 1986, é tido como um texto atípico e raramente levado em consideração ao se pensar no conjunto de sua obra autobiográfica. O objetivo deste trabalho é propor uma leitura do Diário que questione sua integração ao corpo da obra de Carolina. Pretendemos mostrar que aquilo que muitos vêem apenas como mais um de seus livros, na verdade se constitui como seu exercício mais bem acabado de arquivamento, uma obra cuja escrita evidencia a intenção da autora de dar à sua obra a feição de um projeto memorialístico bem articulado, que possa redefinir sua imagem perante a sociedade.

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Biografia do Autor

Daniel da Silva Moreira, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Doutorado em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

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Publicado

2009-04-04

Como Citar

Moreira, D. da S. (2009). Reconstruir-se em texto: praticas de arquivamento e resistência no Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus. Estação Literária, 3, 64–73. https://doi.org/10.5433/el.2009v3.e25220

Edição

Seção

Artigos da Seção Livre