@article{Damasceno-Morais_Leão_2021, title={O rap indígena dos brô mc’s: a construção argumentativa da polêmica}, volume={16}, url={https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/boitata/article/view/40975}, DOI={10.5433/boitata.2021v16.e40975}, abstractNote={<p>Neste artigo, diante de um exemplo da modalidade argumentativa polêmica (AMOSSY, 2017), e pela perspectiva da argumentação em contexto de interação (PLANTIN, 2008, 2011; GRÁCIO, 2013) mostramos, por meio de uma pesquisa de cunho qualitativo, as funcionalidades das desqualificações da tese adversária e da pessoa ou do grupo que representa o Oponente, bem como da impolidez verbal, materializada em palavrões, ironia e ameaças (KERBRAT-ORECCHIONI, 2006; GRAHAM e HARDAKEKER, 2017; DECLERCQ, 2003). Para tanto, analisamos um comentário, e algumas respostas a esse comentário, postados na mídia social <em>Youtube,</em> os quais dialogam com os discursos e os recursos semióticos que circulam pelo clipe de <em>Eju Orendive,</em> do grupo de <em>rap</em> de (re)existência indígena Brô MC’s. A partir desses excertos, percebemos que, de um lado, aqueles que se posicionam contra a demarcação de terras indígenas, velando o racismo e, do outro lado, aqueles que defendem os direitos dos povos originários se debruçam sobre um debate polarizado e violento voltado não para um acordo, mas, sim, com a intenção de provocar a adesão de um Terceiro, segundo a  perspectiva dialogal da argumentação (PLANTIN, 2016).</p>}, number={31}, journal={Boitatá}, author={Damasceno-Morais, Rubens and Leão, Vanessa Martins}, year={2021}, month={fev.}, pages={46–59} }