A tradição popular nordestina na obra Auto da Compadecida de Ariano Suassuna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2015v10.e31485

Palavras-chave:

Ariano Suassuna, Cultura, Literatura Brasileira, Literatura oral,

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo investigar a cultura popular nordestina, em especial as marcas da tradição oral na obra Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Notadamente híbrido, o texto do autor se identifica majoritariamente aos espetáculos de circo e à tradição popular, por sua maneira de apresentar os acontecimentos. Nesta obra, a moral católica aparece em primeiro plano, dialogando com o estilo quinhentista português de Gil Vicente e com as tradições locais e regionalistas do folclore brasileiro. Os instrumentos culturais mais relevantes na peça são as crendices e a literatura de cordel da realidade regional brasileira, mais precisamente da realidade regional nordestina. Acredita-se que as lendas, mitos, contos populares e fábulas não fazem parte apenas do exótico no mural da literatura brasileira. Indagaremos, assim, se a grandiosidade do conteúdo comunicativo que percorre a narrativa deve-se à transposição de elementos da cultura popular brasileira presentes nas diferentes personagens e descrições do texto. Para o alcance desses propósitos, utilizaremos o aporte teórico de Ortiz (1992); Cascudo (1982; 1988); Vassalo (1993), Canclini (1983); Hall (2000), Antonio Candido (2010), entre outros.

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Biografia do Autor

Elen Karla Sousa da Silva, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Mestranda em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte –UERN

Sebastião Marques Cardoso, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doutor em Teoria e História Literária (UNICAMP), atualmente professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

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Publicado

2015-10-29

Como Citar

Silva, E. K. S. da, & Cardoso, S. M. (2015). A tradição popular nordestina na obra Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Boitatá, 10(20), 196–212. https://doi.org/10.5433/boitata.2015v10.e31485

Edição

Seção

Seção Livre

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