Otimização da produção de naringinase de Aspergillus niger por metodologia de superfície de resposta

Autores

  • João Batista Buzato Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Antonia Pedrine Colabone Celligoi Universidade Estadual de Londrina
  • Danielle Cristina Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • Dionísio Borsato Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2014v3n1p26

Palavras-chave:

Aspergillus niger, naringinase, ramnosidase, metodologia de superfície de resposta

Resumo

Sucos cítricos concentrados, destinados à exportação, possuem um leve sabor amargo característico e aceitável pelo consumidor, porém níveis elevados de naringina os tornam excessivamente amargos, o que reduz a qualidade e o valor comercial do produto. A naringina ( flavonóide ligado a ramnose e glucose) é o principal componente amargo de diversas frutas cítricas. A redução do amargor pode ser obtida pela naringinase, enzima que degrada a naringina. O presente trabalho teve como objetivo produzir naringinase de Aspergillus niger 426 na fermentação de substratos de baixo custo provenientes da agroindústria. O experimento foi planejado segundo delineamento fatorial 2³ incluindo três repetições do ponto central tendo como variáveis (g/L): naringina (0,20; 0,30 e 0,40), melaço de soja e melaço de cana (0,35; 1,05 e 1,75 de açúcar total). As análises estatísticas e predições foram realizadas nos resultados dos ensaios de 144 horas de fermentação.  Através da análise estatística verificou-se que as variáveis significativas para a produção de naringinase foram o melaço de soja e melaço de cana-de-açúcar, desde que a naringina fosse utilizada na menor concentração. A análise preditiva mostrou valor máximo de 1,35 U/mL poderia ser alcançado com naringina (0,25g/L), melaço de cana (1,75g/L) e melaço de soja (1,75g/L). Quando o teste de validação foi conduzido obteve-se 1,344U/mL (99,3% da previsão). 

Biografia do Autor

João Batista Buzato, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Bioquímica e Biotecnologia

Microbiologia Aplicada e Industrial

Maria Antonia Pedrine Colabone Celligoi, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Bioquímica e Bioquímica

Microbiologia Aplicada e Industrial

Danielle Cristina Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Bioquímica e Biotecnologia

Dionísio Borsato, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Química

Engenharia de bioprocessos

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Publicado

2014-08-24

Edição

Seção

Artigos Científicos