Hidrólise enzimática do amido de mandioca e produção de bioetanol por Saccharomyces cerevisiae CENPK2 expressando uma glicoamilase de Aspergillus awamori

Autores

  • Deisielly Ribeiro Marques
  • Flaviane Silva Coutinho
  • Patrícia Aparecida Fernandes Ribeiro
  • José Antonio da Silva
  • Paulo Afonso Granjeiro
  • Daniel Bonoto Gonçalves
  • Alexsandro Sobreira Galdino Universidade Federal de São João Del-Rei. Laboratório de Biotecnologia de Microrganismos

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2013v2n4p22

Palavras-chave:

Mandioca, Saccharomyces cerevisiae, glicoamilase

Resumo

Esse trabalho teve como objetivo verificar a hidrólise do amido bruto de mandioca, usando a glicoamilase de Aspergillus awamori expressa em Saccharomyces cerevisiae.  O teste de atividade de glicoamilase em placa mostrou que a S. cerevisiae recombinante é capaz de degradar o amido de mandioca sem a necessidade de pré-tratamento acido ou cozimento. A levedura recombinante foi capaz de formar 2,7 g/L de biomassa que degradou 90% do amido, liberando uma grande quantidade de glicose para o meio de cultura. O ensaio de deglicosilação mostrou que a glicoamilase recombinante (75 kDa) possui 10% de carboidrato na sua estrutura comparado com a enzima deglicosilada (65 kDa).  Nossos resultados preliminares mostraram que a levedura recombinante produziu 4,22 g/L de bioetanol em 96 horas de fermentação. Os resultados da hidrólise do amido mostraram que a S. cerevisiae recombinante utilizada nesse trabalho tem um grande potencial de produzir etanol a partir de amido de mandioca sem a necessidade de um pré-tratamento do substrato.

Biografia do Autor

Alexsandro Sobreira Galdino, Universidade Federal de São João Del-Rei. Laboratório de Biotecnologia de Microrganismos

Bioquímica/Biologia Molecular/Biotecnologia de Microrganismos

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Publicado

2014-03-28

Edição

Seção

Artigos Científicos