Influência da Composição do Meio de Cultura na produção de Enzimas Ligninolíticas e de Protease por Fungos Marinhos

Autores

  • Ramon Peres Brexó Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
  • Michel Rodrigo Zambrano Passarini UNIFESP
  • Lara Sette Durães UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2013v2n3espp339

Palavras-chave:

Enzimas, Ligninases, Fungos Marinhos, Protease, Biotecnologia

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de enzimas ligninolíticas em diferentes condições após 7, 14 e 21 dias de cultivo visando avaliação da aplicabilidade dos fungos marinhos D4 e M34 em processos ou ambientes salinos. A enzima lignina peroxidase (LiP) apresentou atividade máxima de 1,24 U/L para D4 e 2,83 U/L para M34 após 21 dias de cultivo em meio MA2%+3%NaCl enquanto que o pico de produção de manganês peroxidase (MnP) foi de 7,62 U/L para D4 e 6,84 U/L para M34 após 7 dias de cultivo em meio MA2%+3%NaCl. Em adição, o fungo marinho M36 identificado como Purpureocillium lilacinum foi avaliado quanto à produção de proteases utilizando desenho experimental.

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Biografia do Autor

Ramon Peres Brexó, Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"

Graduando do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", atuou com projeto de iniciação científica em microbiologia aplicada com fungos marinhos tendo enfoque na triagem e seleção de produtores de enzimas lignolíticas, glioxal oxidase e proteases, bolsista FAPESP (Maio 2012 - Maio 2013). Atualmente é integrante de equipe do projeto Exploração biotecnológica dos fungos do acervo de micro-organismos marinhos da CRM-UNESP, coordenado pela Dra. Lara Durães Sette, e ex-bolsista (Setembro de 2011 - Maio 2012 ) e atualmente voluntário do Programa de Educação Tutorial (PET) da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC).

Michel Rodrigo Zambrano Passarini, UNIFESP

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Paulista (2004), mestrado em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo (2008) e doutorado em Genética e Biologia Molecular de micro-organismos na Universidade Estadual de Campinas. Realizou uma parte do seu projeto de Doutorado na Micoteca da Universidade do Minho em Portugal. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Molecular e de Micro-organismos, biorremediação e bioprospecção. Atualmente sou Pós-Doutorando pela Unifesp no programa de Ciência e Tecnologia da Sustentabilidade.

Lara Sette Durães, UNESP

Possui graduação em Licenciatura/Bacharelado em Ciências Biológicas pela PUCCAMP (1993), Mestrado (1997) e Doutorado (2001) em Ciência de Alimentos (Microbiologia Aplicada) pela UNICAMP, Pós-doutorado em Caracterização de Comunidades Microbianas pela UNICAMP(2004) e treinamento na Deutsche Sammlung von Mikroorganismen und Zellkulturen GmbH -DSMZ, Alemanha (2008) em Operação e Gerenciamento de Coleções de Culturas Microbianas. É Professora Assistente do Departamento de Bioquímica e Microbiologia da UNESP/Rio Claro e pesquisadora colaboradora da Divisão de Recursos Microbianos do CPQBA/UNICAMP, onde atua nas áreas de Biodiversidade, Bioprospecção e Aplicação de enzimas de interesse ambiental e industrial produzida por fungos, com ênfase na biotecnologia marinha. Em adição, é Gerente Executiva (curadoria geral) da coleção de micro-organismos intitulada Central de Recursos Microbianos da UNESP (CRM-UNESP), Coordenadora do GT-Biodiversidade da Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM) e representante da SBM na Câmara Permanente de Coleções da CONABIO, coordenada e secretariada pelo Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI).

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Publicado

2013-08-07

Edição

Seção

III SIMBBTEC 2013 Trabalhos completos - Seção: ORAL