Análise composicional por Espectrometria de Infravermelho da Lignina de Eucalyptus urophylla S. T. Blake Tratados com Reguladores de Crescimento

Autores

  • Maria Beatriz de Oliveira Monteiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Regina Paula Willemen Pereira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Heber dos Santos Abreu Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2012v1n2p48

Palavras-chave:

Lignina, Eucalyptus urophylla, ácido jasmônico e ácido 2, 4-diclorofenoxiacético

Resumo

Este trabalho vem contribuir com aspecto relevante da lignificação, a possibilidade de mudança composicional da lignina para os diversos usos da madeira no setor florestal. A síntese da lignina pode ser afetada por diversos fatores abióticos e bióticos, sendo um desses fatores os reguladores de crescimento que atuam como moléculas sinalizadoras na planta. Sendo os reguladores de crescimento um fator de interferência na lignificação, deu-se relevância, nesse trabalho, a duas importantes classes de hormônios vegetais: auxinas e jasmonatos. Para verificar a atuação desses na relação composicional das unidades de lignina em Eucalyptus urophylla, foram usados o ácido jasmônico (AJ) e oácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), ambos com atuação na fisiologia, crescimento e desenvolvimento da planta. As aplicações desses reguladores isolados e combinados foram iniciadas 90 dias após semeadura, sendo nove tratamentos com cinco repetições cada um. Os resultados obtidos foram analisados por espectroscopia do infravermelho. Os espectros revelaram que não houve mudanças composicionais relevantes. Porém, houve uma pequena alteração, em todos os tratamentos (J2, A1, A2, J1A1, J1A2, J2A1 EJ2A2) onde foi mostrado que a relação guaiacila/siringila (G/S) foi ligeiramente acima do controle (H2O), com exceção do J1 que apresentou relação inferior ao controle. Isto leva-nos a propor que qualquer um destes tratamentos não afetou a fase do primeiro estádio de formação da lignina dentro do compartimento citoplasmático. O ácido jasmônico e o ácido 2,4-diclorofenoxiacético podem ativar ou inibir a fase de polimerização da lignina dependendo da concentração utilizada.

Biografia do Autor

Maria Beatriz de Oliveira Monteiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

UFRRJ - Instituto de Florestas

Laboratório de Biotecnologia da Madeira

Laboratório de Química da Madeira

Regina Paula Willemen Pereira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

UFRRJ - Instituto de Florestas

Laboratório de Biotecnologia da Madeira

Laboratório de Química da Madeira

Heber dos Santos Abreu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

UFRRJ - Instituto de Florestas

Departamento de Produtos Florestais

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Publicado

2013-03-28

Edição

Seção

Artigos Científicos