Determinação da Atividade da Enzima B-galactosidase por Lactose do Soro de Queijo

Autores

  • Bruna Payão Rossetto Universidade Estadual de Maringá
  • Gisella Maria Zanin Universidade Estadual de Maringá
  • Flávio Faria de Moraes Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2012v1n2p28

Palavras-chave:

Soro de leite, B-galactosidase, atividade específica e estabilidade térmica

Resumo

A enzima B-galactosidase é utilizada na hidrólise da lactose, onde são produzidos a partirda lactose presente no soro, a glicose e galactose, podendo ser produzidos também alguns oligossacarídeos como os galacto-oligossacarídeos (GOS), que são açúcares não digeríveis, garantindo alimentos com baixo teor de lactose, melhorando a solubilidadee digestibilidade do leite e derivados. O objetivo do trabalho foi determinar a atividade específica da enzima em função do pH e da temperatura e sua estabilidade térmica, para posterior utilização na síntese de galacto-oligossacarídeos (GOS). A partir dos testes realizados, a atividade máxima da enzima foi encontrada em pH 6,5 e a 45 °C, atingindo 2,67 U/mg de proteína, porém a enzima se apresentou mais estável a 40 °C. Nesta temperatura a enzima atingiu atividade de 2,35 U/mg de proteína, aproximadamente 12% menor que a 45 °C, sendo assim, mais recomendável sua utilização a 40 °C.

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Biografia do Autor

Bruna Payão Rossetto, Universidade Estadual de Maringá

Graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Maringá - UEM(2009). Participação de projeto de Iniciação Científica na área de caracterização físico-química e reológica da polpa de tamarindo (Tamarindus indica). Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Engenharia Química da UEM, com o estudo síntese de galacto-oligossacarídeos a partir de soro de queijo por reação enzimática.

Departamento de Engenharia Química.

Área: Biocatálise e Processos Bioquímicos.

Gisella Maria Zanin, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (1976) e doutorado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (1989). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Operações Características de Processos Bioquímicos, atuando principalmente nos seguintes temas:CGtase, ciclodextrina, enzima imobilizada, lipase e amido. Em 2010 foi contempalda com o Premio Scopus e foi Paraninfa Geral dos Formandos da área Tecnológica e Exatas em 2010. Fator h na base Scopus igual a 13 e ISI iagual a 12.

Departamento de Engenharia Química.

Área: Processos Bioquímicos.

Flávio Faria de Moraes, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Paraná (1971), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973), doutorado em Engenharia Química pela University of Cambridge (1977), Inglaterra e pós-doutorado pela Universite de Technologie de Compiegne, França. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química, atuando principalmente nos seguintes temas: Processos Biotecnológicos, com enzimas livres ou imobilizadas, visando o aproveitamento de recursos naturais renováveis, como amido, lignocelulose, açúcares, óleos, e a produção de produtos alimentícios, farmacêuticos e combustíveis.

Departamento de Engenharia Química.

Área: Processos Bioquímicos.

 

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Publicado

2013-03-25

Edição

Seção

Artigos Científicos