Produção de Lipase e Biossurfactante por Isolado de Efluente de Laticínio

Autores

  • Fabiana Guillen Moreira Gasparin Universidade Estadual de Londrina Departamento de Bioquímica e Biotecnologia Londrna, Pr
  • Agnes Magri Universidade Estadual de Londrina Departamento de Bioquímica e Biotecnologia Londrna, Pr
  • Amanda Fouto Neves Universidade Estadual de Londrina Departamento de Bioquímica e Biotecnologia Londrna, Pr
  • Maria Antonia Pedrine Colabone Celligoi Universidade Estadual de Londrina Departamento de Bioquímica e Biotecnologia Londrna, Pr

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2012v1n1p28

Palavras-chave:

Lipase, biossurfactante, biorremediação

Resumo

As lipases e biossurfactantes são ferramentas úteis na descontaminação de ambientes poluídos com resíduos lipídicos podendo ser obtidos de fontes microbiológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de lipase e de biossurfactante de um isolado de efluente de laticínio denominado de ISO 6. Diferentes óleos vegetais a 1% foram testados como fonte de carbono para produção de lipase e biossurfactante. A atividade lipolítica foi quantificada pela dosagem de p-nitrofenol liberado após 10 minutos de incubação da enzima com palmitato de p-nitrofenila a 37oC e pH8,5. Para determinar o índice de emulsificação foi misturado 2 mL do extrato bruto com 2 mL de querosene e após agitação em vórtex por 2 minutos foi calculado a razão entre a altura da camada de emulsificação pela altura total do volume. A melhor fonte de carbono para a produção de lipase foi o óleo de milho (75,81UI/mL), mas este substrato o não foi bom para a produção de biossurfactante, pois o menor índice de emulsificação foi obtido com este óleo vegetal. Em todos os experimentos o isolado ISO 6 foi capaz de produzir lipase e biossurfactante demonstrando potencial para ser utilizado em biorremediação de ambientes poluídos com resíduos lipídicos.

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Publicado

2012-09-16

Edição

Seção

Comunicações Científicas