TY - JOUR AU - Bonfin, Marcelo Garcia PY - 2014/12/19 Y2 - 2024/03/28 TI - A guerra do Iraque: história oficial e oficiosa JF - Antíteses JA - Antíteses VL - 7 IS - 14 SE - Resumos de Dissertações DO - 10.5433/1984-3356.2014v7n14p545 UR - https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/20563 SP - 545-546 AB - Este trabalho visa analisar as motivações da guerra e a visão dos soldados contrários a guerra deflagrada no Iraque em março de 2003. Os atentados de 11 de setembro de 2001 transformaram a política externa dos Estados Unidos com o fim dos anos de relativa paz conquistada com ao final da Guerra Fria. Logo após os atentados, a administração Bush (2001-2009) tentou relacionar os combatentes islâmicos membros da Al-Qaeda com o regime de Saddam Hussein, numa clara tentativa de justificar internamente a invasão no Iraque. No plano externo, o seu governo, junto com o britânico, alegavam que a presença de armas de destruição em massa contra as resoluções da ONU impostas ao governo iraquiano durante os anos 1990. Contudo, nem as inspeções e, posteriormente, nem a invasão militar dos EUA seus aliados, encontraram tais armas mas, o que se notou após o conflito era o enorme lucro obtido por empresas militares privadas e pelas companhias de petróleo. Para tanto, analisou-se primeiro como se formou o Oriente Médio e o domínio do Império Americano em escala global. Então, o relato de Hans Blix, inspetor chefe da UNMOVIC, agência da ONU responsável pelas inspeções de armamentos no Iraque, e algumas cartas de soldados enviadas a M. Moore durante o conflito. Tanto na historiografia, quanto nas fontes constata-se que havia três interesses em na Guerra do Iraque. Primeiro, de ordem econômica em função do lucro obtido por empresas militares privadas assim como pela extração direta de petróleo; segundo, relacionado à política externa de Washington, interessado em reorganizar geopolítica da região; em termos doméstico, fomentar a popularidade do Governo Bush em sua missão de Guerra ao Terror. ER -